Em breve os fluidos refrigerantes que conhecemos serão extintos para dar lugar a outros mais eficientes e amigáveis ao meio ambiente.
Existem diversos candidatos promissores no mercado, mas os protagonistas nesta corrida são os fluidos à base de HFO: hidrofluorolefina.
Com uma adoção cada vez mais popular em regiões desenvolvidas como Europa e Estados Unidos, o novo fluido foi desenvolvido para substituir gradativamente os HFCs em sistemas de climatização e refrigeração.
Ora agredindo a camada de ozônio (CFCs) ora colaborando com o aquecimento global (HFCs), as opções populares do mercado já não atendem mais aos limites dos protocolos para emissão zero de carbono definidos pelos países de primeiro mundo.
É aí que entram os novos HFOs. A estrutura química da hidrofluorolefina pura contém uma dupla ligação entre os átomos de carbono. Isso faz com que as moléculas desses fluidos refrigerantes sintéticos de quarta geração tenham uma vida curtíssima na atmosfera, característica que reduz consideravelmente seu impacto ambiental.
Países como Singapura já proibiram a venda de chillers que utilizem HFCs por exemplo, e os EUA vem definindo ações de corte de produção e consumo para fluidos do tipo. A tendência é que caminhemos naturalmente para o uso dos HFOs em breve.
Muitos ainda se questionam sobre a retro compatibilidade: será que precisaremos comprar novos equipamentos compatíveis com tais fluidos? A resposta é não. No mercado de refrigeração por exemplo, o R404A já está sendo substituído pelo R449A. Empresas vanguardistas no desenvolvimento de fluidos, como a Opteon, estudam constantemente novas versões em diferentes aplicações comerciais, e não muito distante, teremos produtos certificados no Brasil aplicáveis aos sistemas de climatização.
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